20 de ago. de 2010

so ... hangover or daydream?



Faíscas cinzas, são minhas próprias veias em um movimento súbito do meu coração, uma afirmação doentio.
Mas que isso não termine em apenas pó, serei errado em dizer que estou sendo rude? Grotesco seria uma afirmação mais certa, mas sei que não tem nada a ver com tudo isso simplesmente aguente esta ideia bionica.
A um tempo atrás eu desistiria do meu caminho, e me perder? Hoje não, não, é culpa demais pra carregar. Agora estou eu aqui adoecido ao sol, tentando sentir uma veia pulsar. Mas você me segurou e gritou que queria que eu morresse. Querido, se você quer me ver longe não precisa gritar apenas diga que irei, por livre ispontania vontade. E você sabe que jamais te machucaria desse jeito, uma forma estúpida em lhe dizer que não quero estar ao seu lado, mas uma forma meio arrogante em lhe dizer que te quero.
Estas faiscas ainda estão caindo do céu e se espalhando por todo o chão. Devem estar escondendo algo, ou formando um novo século onde pessoas se camuflam nas cinzas, neblina ou ate mesmo dentro de si própria.
É cómico todas essas afirmações cometidas, mas são todas reais?
I don't get it?
Estarei errado em tentar ser eu mesmo? Ou ate mesmo em ser outra pessoa?
Ta, sei, posso tentar decodificar. Mas eu sei que o que fiz não foi malogrado.
Agora vou tentar sentir o ar que respirei a um minuto atrás e continuar a minha intuição.
 Então, me ouça. Estou escrevendo pra dizer que eu ainda estou respirando. Apesar de ter respirado todo o vírus do ar, e inspirado o ar puro do meu corpo para fazer você viver melhor. Eu ultrapassei todos os limites, enfrentei todas as barreiras pra fazer você me notar pra tentar ser alguém, mas nada adiantou. O relógio está correndo e eu estarei dando minhas 2 semanas, foram as únicas palavras que o medico me disse, foi diagnosticado uma doença rara em mim. Essa doença não tem cura, é uma praga que entra em você quando você menos espera ela já se alastrou no teu corpo todo, e você não tem mais como se livrar. Um vírus que sempre estará contigo. Essa doença é na memoria, no coração, na alma, em todo o meu ser. é como um mato, uma praga sem limites, você tenta estrai-la mas ela sempre volta, e quando volta fica mais forte que nunca.
Tentei lutar, mas minhas força já se esgotaram. Agora estarei seguindo minha alma, pra luz ou pro escuro, sei lá. E nesse tempo que a sigo vejo tantos rostos, mas ninguém que eu precise conhecer. No escuro, eu não posso lutar, me sinto indefeso. Mas bem solitario, quanto mais escuro mais a solidão almenta. Mas na luz brilhante eu sinto teu gosto em minha língua, acho pode ser um tipo de devaneio, mas não estou dormindo muito menos pirado.
Outro dia de sol nasce, outro solitario caminha pra tentar voltar pra casa. Essa luz arde meus olhos, não consigo ver o fim da estrada, mas sei que enquanto ela não acabar não posso parar de caminhar.

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